quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Lembranças sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas


Lembro-me de ter lido o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas quando eu tinha de 12 para 13 anos época em que passei a gostar mais de ler livros. Esta obra de Machado de Assis tinha ficado por um bom tempo esquecida na estante de lá de casa, nem lembro se minha irmã chegou a ler. O fato é que eu já tinha visto e pego no livro várias vezes mas nunca tinha me interessado por ele. Um dia enfim eu o peguei para ler. Confesso que naquela época e com aquela idade não tinha entendi muito as ideias colocadas ali, contudo terminei de ler.

Mas tarde, com 16 a 17 anos eu me deparei novamente com a obra, desta vez na versão filmográfica. Era o período em que eu começava a pensar em fazer vestibular e por isso me adiantava nas leituras e os filmes que iriam cair na prova. Na lista de filmes recomendados pela UFBA estava o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas. Naquela época, como até hoje se não me engano, a Sala Alexandre Robatto exibia os filmes do vestibular da UFBA. Foi neste momento que eu consegui entender a profundidade da história de Memórias Póstumas.

Não sei se por ser muito nova para entender a história ou se a interpretação dos atores que fizeram perceber o quanto as histórias contadas pelo cinema sua beleza própria. O cinema tem uma forma de apropriação que transforma as histórias dando a elas uma forma, personalidade e um ritmo diferente do livro, o que tornou para mim a história de Brás Cubas muito mais interessante e dinâmica.

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