segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Em 1969 Macunaíma foi adaptado ao cinema


Considerado um dos melhores romances modernistas do Brasil Macunaíma foi adaptado ao cinema em 1969. 

Escrito por Mário de Andrade em 1928, o livro Macunaíma é literatura recomendada por diversos professores e críticos literários.  A obra critica o Romantismo, movimento artístico anterior ao Modernismo, ao escrever de forma cômica as aventuras do Índio Macunaíma e de seus irmãos que vão a São Paulo em busca de um amuleto perdido.  No livro Andrade valoriza as raízes brasileiras e suas linguagens e foi avaliado como obra inovadora para a época. 

No filme dirigido por Joaquim Pedro de Andrade em 1969 o toque cômico do livro é conservado levando ao mesmo tempo o público a rir e analisar as situações vividas por Macunaíma.  O longa, que teve um orçamento de 350 mil cruzeiros novos, foi protagonizado por Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho. 

O filme que ganhou premio no Festival e Brasília (1969) nas categorias de melhor ator (Grande Otelo), melhor cenografia e figurinos (Anísio Medeiros), melhor roteiro (Joaquim Pedro de Andrade) e melhor ator coadjuvante (Jardel Filho) além do Festival Internacional de Mar del Plata 1970 (Argentina)  na categoria de melhor filme, teve dificuldades em ser lançado comercialmente no Brasil, devido a problemas com a censura.


Sinopse: Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de negro (Grande Otelo) virou branco (Paulo José). Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Depois dessa longa e tumultuada aventura urbana, ele volta à selva. Um compêndio de mitos, lendas e da alma do brasileiro, a partir do clássico romance de Mário de Andrade. Fonte Interfilmes 

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