segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Orgulho e Preconceito - um Clássico transformado em longa

Última adaptação aconteceu em 2005
Seja na literatura ou no cinema, um clássico sempre é um clássico. Mas quando um clássico literário é adaptado ao cinema a curiosidade aparece na sua melhor forma para tentar descobrir de o filme faz justiça ao livro. Foi pela curiosidade de saber se o filme Orgulho e Preconceito era mesmo parecido com o livro, como tinha dito minha prima, que resolvi ler e depois assistir o filme. Mas antes para ter uma noção do que foi o livro vou falar um pouco sobre o livro e a época em que ela viveu.

Orgulho e Preconceito foi escrito pela britânica Jane Austin e publicado pela primeira vez em 1813. “A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres”¹.

Com aproximadamente 20 milhões de cópias vendidas pelo mundo, o livro é famoso pela forma que trata as questões morais da época, pela intenção de mostrar que a forma que os pais lidam com a educação corresponde com o que estes serão no futuro.

A história já foi adaptada para TV, em 1980 e 1995, quatro vezes para o teatro e também quatro vezes para o cinema, a última vez em 2005. Este último será o objeto da nossa analise.

Dirigido por Joe Wright e com adaptação de roteiro de Deborah Moggach o filme foi lançado em 16 de setembro de 2005 no Reino Unido, e em 10 de fevereiro de 2006 no Brasil.

Para quem gosta de uma adaptação fiel e sem muitas mudanças no história original este filmes não deixa nada em falta. O filme foi muito dinãmico ao entrelaçar histórias que no livro acontecem separados. Este fato deu ao longa um dinamismo que de outra forma o tornaria lento, e eu arisco até desagradável para assistir. Outro aspecto que deu maior dinamismo a história foi o fato de terem sido excluídos no filmes alguns personagens, pois como personagens de apoio eles tinham pouco peso na história sendo desnecessária
no loga. Entre os excluídos estavam Louisa Hurst, Sr. Hurst, Maria Lucas, Sr. e Sra. Phillips.

Para quem gosta de uma adaptação que não mude muito a história original um aspecto interessante do filme é que os diálogos dos personagens parecem ter sido retirado do livro sem nenhum acrecimo ou falta de palavras. Contudo e por isto mesmo o texto não inova muito para o cinema, fica faltando algo no filme inteiro que te chame e desperte um interesse diferente do livro.

Um fato que também deixa a desejar é a abordagem superficial de alguns personagens como o pai de Elizabeth. Figura que juntamente com a mãe é destaque no circulo familiar da protagonista o Sr. Bennet é capaz de certos caprichos e brincadeiras no livro que no filme fica faltando, excluindo quase que totalmente o tom de humor que circula o personagem.

Mas não foi estas faltas que fez o filme ser um insucesso. Logo na primeira semana a história foi a mas vista nos cinemas do Reino Unido. Arrecadou nas primeiras 14 mil libras e mundialmente 121.147.947 de dólares, segundo o Box Office.

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